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Artigos

Avaliação da reserva ovariana

Você sabia que nós, mulheres, nascemos com um número finito de oócitos, que são perdidos progressivamente ao longo das nossas vidas, desde o período embrionário e que, até o momento, não há um meio de interromper esse processo?
 
Ainda no período embrionário, adquirimos todos os folículos (em torno de 8 milhões) que estarão disponíveis ao longo de nossa vida. A partir de então, eles passam por um processo de depleção contínuo e, no momento do nascimento, se reduzem a 2 milhões. Na puberdade, marco do nosso início de vida reprodutiva, eles são 400 mil e aos 51 anos, época da menopausa, eles se reduzem a 1 mil.  A reserva ovariana nada mais é do que a quantidade de oócitos remanescentes nos nossos ovários.
 
A avaliação mais comum é feita através da contagem de folículos antrais. Realizamos uma ecografia transvaginal preferencialmente entre o 2o e 5o dia do ciclo. Considera-se que uma reserva está normal, quando a soma de folículos dos dois ovários for de 10 ou mais. Esta é uma forma simples, barata e acurada de estimativa da reserva ovariana.
 
Outros exames também podem ser realizados, como a dosagem do AMH (hormônio antimulleriano). Este é um exame bem acurado, mas com a grande desvantagem do alto custo e de ainda não haver um valor de corte abaixo do qual consideramos que a reserva ovariana está baixa. Em geral, consideramos normal o valor em torno de 1,1 ng/ml.
 
Com a mudança social e comportamental das mulheres, com consequente adiamento dos planos de maternidade, é recomendado que mulheres em idade reprodutiva realizem periodicamente este exame e, se possível, realizem o congelamento oocitário, indicado para a preservação da fertilidade.
 
Preserve o seu direito de poder tentar!
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Dra. Leilane Noleto

Medicina Reprodutiva e Ginecologia