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Preservação de Fertilidade

Preservação de fertilidade em pacientes oncológicas

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É cada vez mais alta a incidência de câncer em pessoas em idade reprodutiva. Muito frequentemente, é necessária a realização de quimioterapia e os agentes quimioterápicos são gonadotóxicos, podendo levar a insuficiência ovariana ou testicular.
 
Isso significa que, pacientes submetidos a quimioterapia podem se tornar inférteis. Com o aumento do número de casos, o avanço dos tratamentos oncológicos e o consequente aumento da sobrevida desses pacientes, passou-se a considerar o futuro reprodutivo dessas pessoas.
 
Assim, a ASCO (Sociedade Americana de Oncologia Clínica) publicou um guideline a respeito da preservação de fertilidade em pacientes com câncer. Basicamente, para mulheres em idade reprodutiva, orienta-se o congelamento de óvulos.

A estimulação ovariana não atrasa o início do tratamento oncológico, porque pode ser iniciada em qualquer período do ciclo (random start) e dura em torno de 10-12 dias. Além disso, é segura: não aumenta o risco de trombose e de crescimento do tumor, pois já existem protocolos específicos para essas pacientes, utilizando-se medicamentos que evitam a elevação dos níveis de estradiol.
 
Ainda existem outras possibilidades para preservação de fertilidade. A depender de cada caso (tipo de tumor, idade, tempo que se tem até o início do tratamento), mas não tão “consagrado” quanto o congelamento oocitário: congelamento de tecido ovariano (ainda considerado experimental), uso de agonistas do GNRH, fixação dos ovários fora da pelve (para proteção ovariana nos casos de radioterapia pélvica)...

Em resumo: a recomendação da ASCO é de que os pacientes oncológicos em idade reprodutiva (homens e mulheres) e pré-púberes sejam orientados a respeito do possível dano reprodutivo que determinados tratamentos oncológicos podem causar e que seja oferecido aconselhamento reprodutivo, caso haja desejo de preservação de fertilidade.
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Dra. Leilane Noleto

Medicina Reprodutiva e Ginecologia