Reprodução Humana
Transferência de Embrião Congelado
A vitrificação embrionária, atualmente, é uma técnica segura e eficaz, com baixíssima taxa de perda embrionária após a desvitrificação. É necessária, em algumas situações, ao final da fertilização in vitro, tais como:
- Embriões excedentes após transferência a fresco;
- Realização do diagnóstico genético pré-implantacional;
- Pacientes que tem uma resposta intensa a estimulação ovariana e, ao final do tratamento, apresentam com risco de desenvolver a de Síndrome do Hiperestímulo Ovariano;
- Presença de pólipos endometriais e miomas submucosos;
- Níveis de progesterona elevados ao final da estimulação ovariana (valores ainda controversos, mas em geral ≥ 1,5 ng/ml), o que pode reduzir a taxa de gravidez;
Na transferência de embrião congelado (TEC), é necessária a realização de um preparo endometrial adequado. Este pode ser feito basicamente por meio de dois protocolos:
Ciclo natural: Acompanhamos o desenvolvimento endometrial que acontece a medida em que ocorre crescimento folicular. Quando o endométrio atinge a espessura ideal (em geral ≥ 7mm), utilizamos um medicamento que deflagra a ovulação e iniciamos a progesterona e, então, agendamos a data da transferência.
Ciclo artificial: Utilizamos estradiol na dose de 6mg/dia por pelo menos 10 dias, realizamos avaliação endometrial ecográfica e, se o endométrio atinge espessura ideal, iniciamos a progesterona e programamos a transferência.
No dia da transferência, o embrião é desvitrificado e, sob visão ecográfica, colocado delicadamente dentro do útero, assim como ocorre na transferência embrionária a fresco. O beta HCG é realizado 14 dias após.